SITUAÇÃO
PRIMEIRA ANÁLISE
Com o passar do tempo, o corpo interpretará a presença dos anéis na região do pescoço como uma necessidade de adaptação.
Dessa forma, a informação genética irá incluir essa condição de ter pescoço longo nas próximas gerações como forma de adaptação ao ambiente.
Esse fato compara-se à teoria da girafa, que adquiriram pescoço longo com o tempo para alcançar as folhas mais altas.
SEGUNDA ANÁLISE
Nós tivemos, primeiramente, uma visão lamarkista, pois acreditávamos que a característica de possuir pescoço com o dobro do tamanho normal nas mulheres da região da Birmânia, devido ao uso de anéis colocados no decorrer da vida das meninas, seria transmitida aos descendentes.
No entanto, essa é uma visão errada perante os conhecimentos da genética, onde as adaptações físicas(caracters adquiridos) não são transmitidas aos seus descendentes.Uma característica para ser transmitida ela precisa estar no genótipo, no material genético.E na situação, trata-se de uma característica física(fenotípica) que é individual.
Com as explicações, vimos que a existência de gerações de indivíduos de pescoço mais longo é explicada pela teoria evolucionista de Darwin. Com isso, entre essas mulheres houve uma seleção natural, onde algumas mulheres sofreram mutação e se adaptaram à essa tradição dos anéis. Elas sobreviveram e se reproduziram, passando suas características, que no caso é o pescoço longo, aos seus descendentes por meio do material genético.
Concluindo, essa característica física do pescoço não altera a genética, não sendo transmitida portanto às próximas gerações.
Ou seja, entre as mulheres da Birmânia havia uma variabilidade genética, que por meio de uma seleção natural tornava as mulheres que se adaptavam, por meio de mutações, responsáveis pelas características das próximas gerações, que eram transmitidas por meio do material genético.